A formação humanística é um processo complexo para uma explicação exata, pois os seres humanos são elevados seres sociais, que parecem depender tanto da sociedade quanto ela depende deles, basta analisar a realidade para situar-se no mundo e interpretar e compreender, com autonomia, os acontecimentos do dia-a-dia e agir sobre eles, pois a análise das conjunturas provoca um olhar profundo sobre os fatos, buscando contextualizar e aprofundar suas causas ajuda ainda a tomarmos posição da realidade.
Percebemos que assim como os problemas humanos não poderiam ser compreendidos com base em fatores físicos ou emocionais, as pessoas não são livres para fazerem o que querem com suas vidas, pois nossos comportamentos decorrem também de fatores sociais.
Sendo a vida um dom, uma tarefa existencial, cuja estrutura de dominação que conduz nossas consciências vem nos oprimindo deve levar o homem a refletir como sujeito histórico, dentro de uma prática humanizadora ligada a existência de cada um. Para isso o desenvolvimento intelectual e de seu pensamento critico ajuda a compreender sua própria existência como também contribuir para o processo histórico, entendendo o presente, seus problemas, auxiliando na escolha de alternativas e meios para resolvê-los.
Tendo o aprender como parte da natureza humana, o que se deve ter como sentido é de que precisamos ser autores conscientes da nossa historia, isto é, existenciando e historicizando. Sabendo-se que dentro desse processo de projeção e continuação histórica existirá obstáculos, daí surgirá o esforço e superação, que exigira uma leitura de mundo de conscientização e compromisso tudo isso ligado a valores dentro de um processo de reflexão que abrirá possibilidades concretas de ultrapassar os desafios ligados ao crescimento intelectual com uma consciência crítica.
Tudo isso levara o homem a interiorizar-se em si, descobri-se como sujeito parte do processo histórico do mundo. Cuidando-se o homem poderá pensar no todo.
Nós humanizamos o mundo desse modo estamos nos humanizando, e o ambiente influência nesse processo, assim consciente de que a relação com o meio é mutável e é preciso reconhecer-se como integrante desse processo evolutivo. Todavia entendermos as questões que fundamentam nosso cotidiano é contribuir para esse processo de construção de uma cultura de paz. E assim poderemos interferir e conduzir outras pessoas.
Thaise Rodrigues
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